+ atenção…

A família e a escola têm uma missão e uma responsabilidade diferenciada, mas complementar no crescimento das diferentes gerações e na possibilidade de educar e formar, gradualmente, a sua “inteligência moral”, que desenvolve a capacidade de saber distinguir o bem do mal; o respeito por si mesmo e pelos outros; o sentido da própria dignidade e da dignidade dos outros; o sentido da vida e a co-responsabilidade no bem comum.

Formar a “inteligência moral”, significa prevenir as jovens gerações das emboscadas do emocional e do sensacional; dar-lhes critérios que lhes permita resolver, criteriosamente, os problemas morais com que se debatem nesta sociedade de múltiplas e contraditórias ofertas, muitas das quais altamente perversas, como aconteceu, este ano na queima das fitas, situação denunciada pelo correio da manhã, como afirma a Jornalista Laurinda Alves no artigo de 23/05/2017 intitulado: «Anda um pai a criar uma filha para isto…». “Indo directamente ao assunto e usando a terminologia dos próprios alunos universitários que montaram as barracas das Queimas das Fitas, este ano houve tendas particularmente más em alguns dos queimódromos: a “Tenda das Tetas”, onde bastava “mostrar as mamas” para ter bebidas à borla, e a barraca onde as raparigas também não pagavam se dessem beijos na boca umas das outras. Não estamos a falar de beijinhos infantis (que já seriam de mau gosto, até para raparigas que vivem a sua homossexualidade com autenticidade e sem exibicionismos), mas de beijos pornograficamente demorados, elaborados, incitados e aplaudidos pelos rapazes em volta. Beijos de bordel, dados em estado líquido, note-se, com níveis de alcoolémia de rebentar qualquer escala”.

Fortalecer e humanizar a educação continua a ser uma exigência de enorme peso e valor. Como é possível não se ouvirem vozes de pais e mesmo de colegas a denunciarem tais iniciativas? O que significará este silêncio? Os jovens pela exuberância própria da idade, pensam-se capazes de fazer face a estas emboscadas, mas na realidade dificilmente conseguem. A educação exige maior atenção e dedicação, por parte de todos, mas especialmente das famílias.

Vieira Maria

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