Carisma de Monsenhor Alves Brás chega à Colômbia e continua a gerar vocações para o ISCF

A Casa de Retiros do Instituto Secular das Cooperadoras da Família (ISCF), em Fátima, viveu hoje (dia 15 de agosto) um  momento celebrativo marcante. Três mulheres, em diferentes etapas do percurso vocacional, deram mais um passo na entrega ao carisma do Instituto fundado por Monsenhor Alves Brás. Foi no decorrer de uma celebração eucarística presidida por D. António Couto, Bispo de Lamego.

Maria Helena Marulanda Gallego fez a Oblação Perpétua, ou seja,  a incorporação definitiva no Instituto, Teresa Luísa renovou a Oblação por mais um ano e Angélica Galvão fez a 1ª Oblação.

Maria Helena Marulanda Gallego é uma colombiana de 51 anos que fez todo o percurso formativo à distância (10 anos de formação). No dia da celebração onde fez a Oblação Perpétua era uma mulher feliz. “É um dia de felicidade, sinto-me totalmente realizada. Foi um projeto muito trabalhado, muito puxado, mas o Senhor deu-me força para seguir”, afirmou.

Maria Helena conheceu o carisma do Instituto através do irmão, José Alonso, frade beneditino da comunidade de São Paulo Fora de Muros, que contactou com o trabalho das Cooperadoras em Roma. Também ele esteve presente na celebração em Fátima e no final dava conta da felicidade que sentia pela irmã:“O sonho dela foi hoje realizado e por isso estou muito feliz”.

Na mesma celebração, Teresa Luísa renovou a Oblação faltando apenas um ano para a entrada definitiva no Instituto.  Uma caminhada que se constrói no dia a dia e que passa pelas escolhas que se fazem, pela vida que se leva e pela dedicação.  “Tudo isso tem de ser aperfeiçoado para podermos corresponder àquilo que são os ideais do Instituto”, afirmou Teresa Luísa.

Angélica Galvão, uma jovem de 24 anos, da diocese de Lamego, fez também, nesta celebração,  a 1ª Oblação depois de cinco anos de percurso formativo. “Foram cinco anos muito duros, mas belos e hoje é o culminar de uma etapa que continuará rumo àquele por quem me apaixonei e por quem hoje me entreguei”,  afirmou Angélica.

A vocação de Angélica nasceu no ambiente universitário. Um ambiente que carateriza como “não cristão” e “com muitas contracorrentes” mas afirma que “foi no meio das contrariedades” que foi descobrindo a sua vocação.

Para Alice Cardoso, Coordenadora Geral do ISCF, este foi “um dia de crescimento e consolidação do carisma e da missão” mas foi também um dia de corresponsabilidade e de grandes desafios. “A consagração definitiva ou temporária destas jovens representa um desafio para nós porque temos de  apostar no seu crescimento integral”.  Embora considere que as Cooperadoras têm “uma presença discreta”, Alice Cardoso acredita que são “pequenas sementes de esperança que são lançadas no coração das famílias” numa altura em que, mais do que nunca, a família precisa de apoio.

A família é, de facto, o foco do trabalho das Cooperadoras. Um carisma e uma missão que a Igreja agradece. Para D. António Couto, que presidiu à celebração eucarística, é decisivo para a Igreja entrar na família. “Ou nós conseguimos entrar na família e reaver a sua formação primeira, que é a formação cristã, ou então perdemos a sociedade inteira”.

Referindo-se às Cooperadoras, o Bispo de Lamego afirmou que “é fundamental que haja gente que ande no meio do mundo e que mostre abertamente a sua identidade cristã”. 

Ver aqui galeia de imagens: http://iscf.pt/galeria/oblacoes-2017:40#prettyPhoto

Texto: IM/Jornal da Família

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