As famílias demasiado absorvidas pelo trabalho, as lides de casa, a educação e demais cuidados familiares; a braços com problemas emocionais de separação, ou segundas uniões, problemas financeiros e outros…, sobretudo ao nível das escolas públicas, nem sempre têm disponibilidade para se inteirarem do que se passa na escola, no dia a dia e há situações delicadas que, mereciam a sua reprovação, mas o desconhecimento leva a que passem despercebidas.
Esta afirmação pretende alertar para o procedimento ilegal e polémico da associação LGBTI, que a 8 de março passado, na Escola 2/3 da Quinta da Lomba Barreiro, decidiu oferecer, abusivamente, uma sessão de esclarecimento sobre “diferentes orientações sexuais”, no âmbito da disciplina de Educação para a Cidadania. O público-alvo foram crianças (54) de 11 anos de idade, do 6.º e do 8.º ano. A participação na referida sessão exigia a quantia de 50 cêntimos, pagos pelos pais, valor que revertia a favor dos palestrantes que atuavam em nome da dita associação. (cf, João Miguel Tavares, Público, 14/03/2019). Face a estas infiltrações, seria bom que as famílias não ficassem passivas.
Todo e qualquer cidadão, independentemente da orientação sexual, da religião ou outras pertenças, tem direito à diferença, esta é legítima e deve ser respeitada por todos, na teoria e na prática. Qualquer associação é livre em seguir as ideologias que entende, mas não lhe cabe o direito de as impor a quem bem entende e como bem lhe apraz, muito menos a adolescentes. Quem legitimou esta associação a sobrepor-se aos planos curriculares?
Situações desta natureza denunciam o grau de perversidade de algumas iniciativas tendenciosas e que merecem maior vigilância e maior reação por parte das famílias, sobretudo daquelas que discordam deste modo ‘maquiavélico’ de se infiltrar, perversamente, nos meios escolares, aliciando as faixas etárias mais indefesas e por conseguinte, mais manipuláveis.
Vieira Maria
(Edição de abril do Jornal da Família)