Festa do Padre Brás no Centro de Cooperação Familiar “O Botãozinho”

Através de atividades didáticas e lúdicas o Centro de Cooperação Familiar, “O Botãozinho”, celebrou o Dia do Fundador da Família Blasiana. E a criatividade não faltou.

No da 13 de março assinalou-se o Dia do Fundador da  Família Blasiana. No Centro de Cooperação Familiar,  “O Botãozinho”, a azáfama começou muito antes. Cada sala foi convidada a conhecer um pouco mais da vida e obra do Padre Brás e a elaborar um trabalho. O resultado está agora exposto nos corredores da creche e jardim de infância.  Conheça a história de cada sala.

O Padre Brás vive no nosso coração

Com as crianças nada acontece por acaso…e o projecto da sala dos Jasmins sobre o Venerável Padre Joaquim Alves Brás é todos os anos feito com muita dedicação e entusiasmo…

Tudo começa com a seguinte pergunta: “O que temos que preparar neste mês?” Fomos ver no nosso calendário e lá estava 13 de março uma festa muito especial, o dia que dedicamos ao nosso Fundador Monsenhor Joaquim Alves Brás. Porquê? Porque queremos relembrá-lo cada ano que passa, porque queremos que ele permaneça vivo no nosso coração…

Mas o Padre Brás é muito importante? Ou é o Jesus… remeti-lhes a pergunta e imediatamente uma criança disse “Não. O mais importante é Deus… não pude deixar de sorrir e pensar: “Estar onde Deus quer, a fazer o que Deus quer, tendo as mãos no trabalho e o coração em Deus”, assim teria respondido o Padre Brás. Acenei a cabeça e disse que sim, mas o Padre Brás e a família eram muito amigos do Jesus e todos os dias lhe dedicavam uma parte do dia… e se eu vos contasse a história da vida dele?… Concordaram!

Ao longo da história foram interrompendo… onde fui explicando… o interesse foi nascendo e as perguntas também: “Guarda onde fica? E Coimbra? E a casa da Estrela” mostrei-lhes o mapa de Portugal e foi deste interesse que nasceu o mapa seguido das casinhas, onde tinham ouvido falar do Padre Brás. Desde início, era importante perceberem que eram casas reais, nasceu assim o projeto das casinhas no mapa de Portugal. Falámos ainda das outras fora de Portugal. 

Mas… porquê o coração? Porque é aí que guardamos as pessoas de quem gostamos, chegando à conclusão que o Padre Brás também devia ter um grande coração, pois cabiam lá todos os Jasmins. Se o Padre Brás vive no nosso coração, nós também vivemos no dele. “Amor com amor se paga. Eis o que Jesus quer de nós, quer amor”, diziao Padre Brás.

 A história representada acima nasceu depois de conversarmos sobre a vida deste homem. Porque as crianças guardam alguns pormenores que fazem sobressair nos seus desenhos tão criativos e dessa forma concluímos que devemos agradecer ao Padre Brás e ao Botãozinho, estarmos aqui, pois poderíamos frequentar outra escola, mas não seria a mesma coisa. É aqui que somos felizes porque alguém que pensava muitoalém disse: se salvarmos as famílias, salvaremos o mundo.

Foi assim que Padre Brás sentiu a necessidade de construir escolas para estarmos presentes na educação das crianças, ajudando as famílias. 

Assim, saudoso Padre Brás, pedimos que deixes que pousemos os nossos pés, nas tuas pegadas. 

Sala dos Jasmins – Isabel

Gostamos muito do Padre Brás

A preparar o dia 13 de março, na sala dos Girassóis começámos a contar a história da vida do Padre Brás. Conversámos muito sobre o Menino Joaquim e depois sobre o Padre Brás e como ele ajudou todas as pessoas e como era amigo de todos, porque tinha um bom coração. Decidimos pintar o Padre Brás com muitos corações. Cada Menino fez a sua pintura e o seu coração, para representar que gostamos muito do Fundador da nossa escola, “O Botãozinho”. A par com estes trabalhos cantámos as canções do nosso Amigo:

“Cantemos com alegria, obrigado ao Padre Brás,
Obrigado pelo Botãozinho, pelo bem que aqui se faz”.

Sala dos Girassóis – Eduarda

Março um mês rico de Emoções

Como educadora, ex-aluna do Botãozinho e mãe, viver o mês de março é sempre uma forma de viver as emoções que lhe estão transversais mas também de as poder partilhar nos corações de todas as crianças com quem contacto diariamente

Dia 13 de março é o dia do nosso fundador que viveu a sua vida em função dos outros de forma exemplar. Este é um dos melhores valores a transmitir às crianças, adultos do amanhã. Falar de empatia, dedicação aos outros, fé, carinho e altruísmo.

Este ano pedimos a todas as crianças da sala das Orquídeas que dessem um bocadinho de espaço no seu coração ao nosso Fundador. Que o levassem com eles nesta caminhada que nos leva à Quaresma, à Páscoa, que para as crianças parece tão difícil de perceber mas se os levarmos a refletir sobre o que Monsenhor Alves Brás abdicou em função dos outros é tão mais fácil de entender. Através de histórias e desenhos fomos registando estas nossas aprendizagens. Num placard coletivo ilustramos a imagem do Padre Brás, através de pintura e colagem, rodeado por palavras que nos são alusivas aos seus ensinamentos. Todas as crianças desenharam à vista a imagem do Padre Brás, desenho individual de acordo com as capacidades gráficas de cada idade. Trabalhos estes, expostos no nosso corredor principal da resposta social de pré-escolar para que todas as famílias se possam envolver nestas didáticas.

No dia 13 de março apresentamos a toda a comunidade educativa um filme sobre a vida e obra do nosso Padre Brás, realizado pela sala das Orquídeas e Nenúfares. Este foi um percurso vivido pelas crianças que de forma lúdica se mascararam à época e perceberam as diferenças que isso implica. Perceberam a biografia do nosso Fundador ao reviverem os principais eventos da sua infância e vida adulta. Fomos aplaudidos e em oração dedicamos este momento ao Padre Brás e pedimos que nos guie e proteja sempre, mas particularmente nestes dias de tanta ansiedade.

Sala das Orquídeas – Margarida

Somos todos diferentes

Nós, os Malmequeres, fizemos um projeto sobre pessoas e descobrimos que há pessoas diferentes de nós na cor da pele, no corpo e nas roupas.

Descobrimos que há pessoas que não podem usar os braços e as mãos para fazer coisas e usam outra parte do corpo, a boca e os pés.  Experimentámos fazer desenhos com a boca e os pés, para ver como é que é, e é muito difícil!

Descobrimos que na Sala dos Malmequeres que também há diferenças: somos meninos e meninas, temos olhos azuis, verdes e castanhos, e cabelos loiros e castanhos, lisos e encaracolados. Mas o mais importante foi descobrir que todos nós somos diferentes, mas há uma coisa que nos une a todos: “O amor a Deus”e “O amor ao Padre Brás”. Ele é que mandou fazer a nossa Escola.

“Obrigada Padre Brás pelo bem que aqui se faz”.

Sala dos Malmequeres – Paula

Quem é o Padre Brás? 

No diário de grupo da sala das Tulipas, na “coluna do queremos” apareceu:

– Queremos fazer uma festa para o Padre Brás. Mas quem é o Padre Brás? Perguntaram uns. É um Padre, responderam outros.

Vamos ver pela escola se descobrimos a fotografia de algum Padre. Pelo corredor encontrámos um grupo de estagiárias da Escola ASAS.

 – Bom dia! Sabem dizer-nos quem é o Padre Brás?

– Sim, já ouvimos falar dele na nossa escola em Lisboa! Tem o cabelo curtinho, usa óculos e tem uma batina, que é um vestido preto comprido.

Encontrámos a sua fotografia ao fundo das escadas. Olhámos bem e depois sentámo-nos e ficámos a desenhar!

Na sala acabámos o trabalho, e ouvimos a história da sua vida e também cantámos a canção:

“Cantemos com alegria, obrigado ao Padre Brás,
Obrigado pelo Botãozinho, pelo bem que aqui se faz”!

Conversámos também acerca das Cooperadoras da Família e da frase: “Pelo bem que aqui se faz” como sendo o prolongamento do sonho do Padre Brás. E assim foi surgindo o placard da sala das Tulipas. 

Sala das Tulipas  – Luísa

Há muitos anos em terras frias

Para prepararmos esta festa tão especial, a festa do Fundador da nossa Escola, Padre Joaquim Alves Brás, as Violetas primeiro ouviram, e viram a história “O Menino que sonhava ser Padre”. Depois em grupo pensámos que trabalho poderíamos fazer dia 13 de março, e uma Violeta sugeriu fazermos corações, porque o Padre Brás tinha um coração muito grande. O Padre Brás morreu, mas continua vivo no nosso coração.

Também gostamos muito das canções do Padre Brás.
Há muitos anos em terras frias,
Lá por Casegas junto à serra nasceu,
O Menino Joaquim, só por amor!
Seu pai Joaquim Sua mãe Conceição
Deram ao mundo esta lição:
Muito trabalho, muita oração, fortes na união
Muito trabalho, muita oração, fortes na união


Sala das Violetas – Elisa

Partilhar:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
Relacionado

Outras Notícias

Meu ‘querido’ telemóvel

O arranque do ano letivo voltou a lançar a preocupação sobre o uso do telemóvel nas escolas. O Governo recomendou a sua proibição no 1.º e 2.º ciclos. Para Jorge Cotovio o telemóvel veio para ficar e o “essencial será os pais educarem os filhos para a utilização racional e equilibrada do telemóvel”.

Ler Mais >>

Aspetos Gerais da Saúde em Portugal

João M. Videira Amaral é médico-pediatra e professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências Médicas da Nova Medical School, da Universidade Nova de Lisboa. É o mais recente colaborador do Jornal da Família e ao longo das próximas edições vai escrever sobre alguns dos aspetos da Saúde em Portugal na rubrica intitulada “Crónicas da Saúde”.

Ler Mais >>

Loreto – A vida quotidiana da Sagrada Família

O Santuário da Santa Casa de Loreto, na região de Marche, em Itália, é o local onde, segundo a tradição, o Anjo anunciou a Maria a maternidade divina e onde viveu a Sagrada Família de Nazaré. A história é contada por Cristiano Cirillo em mais uma rubrica sobre a beleza da espiritualidade em viagem.

Ler Mais >>

Fé católica e saúde mental

Como pode a Igreja dar o seu contributo para a saúde mental. O tema é trazido a reflexão por Murillo Missaci no contexto da sinodalidade que aposta numa Igreja que caminha com todos.

Ler Mais >>

O elogia da leitura

Há vida para além dos ecrãs. Devem ser usados com “conta, peso e medida”, sobretudo pelas crianças onde o brincar e a leitura devem ter o seu espaço. A reflexão de Furtado Fernandes.

Ler Mais >>