Nasceu na vila de Monsagrati, próximo de Lucca, em Itália. De família pobre, ainda criança, com apenas 12 anos, foi trabalhar como empregada doméstica na casa da abastada família Fatinelli, onde permaneceu por 48 anos, até à sua morte.
Maltratada pelo resto dos criados da casa, Zita nunca se deixou abater. Pouco a pouco foi conquistando todos e chegou a ser responsável por toda a administração da casa.
Quando da sua morte, no dia 27 de abril de 1227, era praticamente venerada pela família Fatinelli, a qual serviu fielmente por toda a vida.
Zita de Lucca foi canonizada em 1696. O seu corpo mumificado encontra-se na Basílica de São Frediano, em Lucca.
A história de vida de Zita serviu de inspiração à Obra de Monsenhor Alves Brás que nos anos de 1931/32 fundou a Obra de Santa Zita, uma associação que visava acolher, promover e formar humana, espiritual, profissional e socialmente, jovens do sexo feminino que se dedicavam ao serviço da família. Na altura eram designadas como “criadas de servir”. Rapidamente as casas de Santa Zita se espalharam pelo país.
Hoje a Obra de Santa Zita é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, a cargo das Cooperadoras da Família, e está presentes em Lisboa (Estrela e Penha de França), Porto, Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Elvas, Faro, Guarda, Guimarães, Portalegre, Póvoa do Varzim e Viseu.
Os vários equipamentos sociais continuam a dar resposta a diferentes valências de apoio à família, sobretudo no âmbito da infância e da terceira idade.