O dia é apenas uma data. 24h que passam num instante. Mas a Mãe fica sempre. Aquela que cuida, que protege, que educa, que partilha o choro nas tristeza e o sorriso nas alegrias. A que nos dá colo enquanto criança e a quem damos colo na velhice. Mãe, há só uma. A nossa, a de cada um.
Mas neste dia lembramos outras Mães. Aquelas que estão presas, afastadas dos filhos. Aquelas que viram partir aqueles a quem deram a vida. Ou aquelas que, por inúmeros motivos, perderam o rasto daqueles que um dia deram à luz. Lembramos também outras que assumem o papel de Mãe. As que abrem o coração aos filhos de outros e adotam. Os pais que perante a perda da esposa se vem também no papel de Mãe. E as avós… as avós que nunca deixaram de ser Mães e que continuam a ser as segundas Mães dos netos.
O dia é apenas uma data. A mãe é eterna.
Obrigado Mãe.

E depois da pandemia?
“A sociedade está cansada e não tem tempo”, afirma Cristiana Moreira numa reflexão sobre a empatia, ou a falta dela, num tempo em que as vidas voltaram a ser “engolidas pela rotina”.