Ao serviço da difusão do Jornal da Família

O Jornal da Família assinala este ano 60 anos de existência e quisemos homenagear todos aqueles que têm contributo para a sua divulgação.

Natália Espanca tem 94 anos e é com orgulho que fala do Jornal da Família. Há quase 70 anos que o ajuda a difundir. “O Fundador dizia que o Jornal era um veículo para levar longe a mensagem e eu também quero que o Jornal da Família vá longe e que ajude as famílias”, afirma Natália Espanca que em Aveiro, juntamente com Etelvina Covêlo, assumiram a missão de divulgar o jornal, promovendo a sua assinatura junto das pessoas, sobretudo famílias, com quem se vão cruzando. “O Jornal chega onde nós não podemos chegar, como dizia o Fundador”, explica a Cooperadora Etelvina de 65 anos. “Sempre que tenho oportunidade falo do Jornal da Família. No primeiro ano ofereço a assinatura e depois as pessoas vão renovando”, acrescenta.

Jornal da Família é um Jornal distribuído por assinatura e enviado via CTT mas um pouco por todo o país são várias as Cooperadoras da Família, Associadas da Obra de Santa Zita e Mensageiras da Família que se dedicam à divulgação do Jornal e o vendem avulso nas suas localidades ou o recebem nas suas casas e depois o entregam diretamente na casa dos assinantes. Uma missão que receberam do fundador da Família Blasiana, um defensor da chamada “boa imprensa”.

Celeste Menoita, de 83 anos, recorda o ano da morte do Pe. Brás em que distribuiu 500 jornais. Atualmente, a residir na casa das Cooperadoras na Póvoa do Varzim, ainda distribuiu 100. “As pessoas assinam o Jornal porque também querem que eu o vá entregar a casa delas e depois converse um pouco com elas, as pessoas sentem muita necessidade de conversar”, conta Celeste Menoita.

Em Guimarães, Teresa Vilaça e Albina Couto são outras Cooperadoras que se dedicam ao Apostolado da Imprensa. Ao todo vendem avulsos 120 jornais. Teresa, de 72 anos, costuma vender na catequese e na saída da missa, em Santo Tirso. “É cada vez mais difícil vender imprensa aos jovens porque eles encontram tudo online mas há pessoas certas que já nos conhecem e que compram sempre”, conta Teresa Vilaça.

Albina Couto, além de vender na saídas das missas, ainda percorre o mercado local. “Já tenho pessoas certas que sempre me compram o Jornal”. Albina, de 82 anos, lamenta estes tempos de pandemia que a obrigaram a estar em casa. “As pessoas gostam de me ver, gostam de me comprar o Jornal e depois ter dois dedos de conversa comigo”, acrescenta.

Em Coimbra, Emília Cardoso é outras da Cooperadoras que se dedica à angariação de assinaturas para o Jornal da Família. À frente da Obra de Santa Zita nesta cidade, uma casa por onde passam vários utentes dos Hospitais de Coimbra, não perde uma oportunidade de divulgar o Jornal. “Passam por aqui muitas famílias e eu faço sempre a proposta. Alguns não se interessam, outros aceitam e voltam para renovar a assinatura”, conta Emília Cardoso de 68 anos. 

Rosa Nogueira desenvolve agora a sua missão na casa das Cooperadoras de Viseu e tem como objetivo vender todos os meses 20 jornais avulso. “Vendo nas lojas, no mercado, no comércio local e tenho clientes fiéis”, conta Rosa Nogueira de 75 anos. Confessa que são mais pessoas de idade que compram o Jornal porque os jovens “têm tudo no telemóvel”. 

Maria Custódia Lopes foi e continua a ser uma grande “apóstola” na divulgação do Jornal da Família. Os 92 anos já lhe retiraram alguma força nas pernas para calcorrear as ruas mas recorda os tempos em que vivia na casa da Estrela. “Vendia na rua, aos domingos ia por aí fora. Durante a semana ia a casa das “Senhoras” e falava da Obra do Pe. Brás às empregadas e aí conseguia muitas assinaturas”. Atualmente a residir em Carcavelos, não perde uma oportunidade de falar do Jornal da Família aos pais quando deixam as crianças na Creche e Jardim de Infância do Centro de Cooperação Familiar, O Botãozinho.

Mas há também Associadas da Obra de Santa Zita que se dedicam a levar mais longe o Jornal da Família. Jacinta Magalhães é uma delas. “É com muito amor e carinho que faço isto há 25 anos”. Jacinta, de 60 anos, vende o Jornal da Família no final da missa em duas Igrejas no Porto: na Igreja de Cristo Rei e na Igreja de Nª Sª de Fátima. “Vendo 25 jornais e as pessoas depois dizem-me que gostam muito do Jornal porque é muito formativo”.

Em Braga, Rosa Antunes perdeu a memória da data em que começou a vender o Jornal da Família mas não esquece os tempos em que calcorreava a praia da Apúlia a vender o Jornal e o Almanaque da Obra de Santa Zita. “Até 2016 ainda ia para a praia vender mas depois comecei a ter dores no joelho e hoje já não consigo”, conta Rosa Antunes de 70 anos. Atualmente vende os jornais à porta da Igreja de São Vítor, em Braga, e no Santuário do Sameiro. “Há pessoas que me compram o Jornal para levar para a catequese, para ajudar na formação das crianças”, acrescenta. Todos os meses tem a seu cargo a venda de 26/30 jornais. O ano passado vendeu 1220 Almanaques da Obra de Santa Zita.

Em Famalicão, Maria da Apresentação e Rosa Maria Mendes são outras Associadas da Obra de Santa Zita com a missão do “Apostolado da Imprensa”. Mensalmente recebem os jornais em suas casas e entregam-nos em casa dos assinantes. Maria da Apresentação, de 71 anos, distribui 21 jornais e Rosa Maria Mendes, de 64 anos, distribuiu 18. “As pessoas depois dizem-nos que gostam muito do Jornal, que tem artigos muito formativos”, conta Maria da Apresentação. 

Ao serviço do carisma e missão do Instituto
Para as Cooperadoras o Jornal está ao serviço e missão do Instituto Secular das Cooperadoras da Família (ISCF). Para Deolinda Araújo, atualmente na Obra de Santa Zita de Castelo Branco, o Jornal da Família “reflete aquilo que nós podemos fazer junto das famílias, chega onde nós não podemos chegar e cada vez deve chegar mais longe através das plataformas digitais”. 

“É um veículo não só de informação mas também de formação”, afirma a Cooperadora Maria José Carvalho. “É um grande veículo do que é o Instituto e por isso transporta uma mensagem com valores, paz, solidariedade e integração”, acrescenta Maria José Carvalho também Diretora do Lar Betânia, em Fátima.

Para a Cooperadora Maria dos Prazeres Teixeira “é um Jornal que merece ser divulgado pelos valores que preconiza, para que as Obras do Padre Brás sejam conhecidas em todo o lado”. Uma missão que Maria dos Prazeres também assume ao divulgar o Jornal junto dos pais da Creche e Pré-Escolar do Centro de Cooperação Familiar de Carcavelos, onde é Diretora.

Angélica Galvão, na caminhada até aos votos perpétuos no ISCF, vê o Jornal como uma oportunidade. “Uma oportunidade de chegar onde uma Cooperadora não chega, às famílias”. Um sonho do Padre Brás, um sonho do Jornal. “A uma família que chegue, estaremos a ‘salvar’ o mundo. Às vezes poderemos ter a tentação de pensar: ‘Hã! Ninguém lê’ … Nunca sabemos o bem que estamos a fazer, onde estamos a chegar”, afirma Angélica Galvão que termina o testemunho com os versos do poeta Sebastião da Gama:“Haja ou não haja fruto/pelo sonho é que vamos… “Chegamos? Não chegamos? – Partimos. Vamos. Somos.”

Uma missão que é de muitos mais 
Para além das pessoas já referidas, muitas outras pessoas, não mencionáveis nominalmente, têm contribuído para a divulgação do Jornal da Família, para que ele chegue cada vez mais longe. A todas essas pessoas o Instituto envia a sua gratidão e o desejo de continuar a contar com todos para esta missão tão querida ao Fundador do Jornal. Um meio de comunicação que este ano completou 60 anos de existência. 

Mas o ISCF agradece também a todos os que, mensalmente, compram o Jornal avulso ou o recebem em suas casas e o preferem como meio formação e informação. 

A pandemia impediu que o Jornal fosse distribuído em muitos locais habituais mas o alívio das medidas de confinamento brevemente o colocará novamente nos muitos locais de venda e os habituais compradores poderão voltar a entrar em contacto com muitas das Cooperadoras, Associadas da Obra de Santa Zita e Mensageiras da Família que aqui deixaram o testemunho.

Aos assinantes e a todos os que leem o Jornal da Família deixamos uma proposta. Enviem-nos o seu testemunho. Como veem o Jornal da Família? Que benefícios retiram da sua leitura? Todos os contributos são válidos para fazer mais e melhor no futuro e para chegar mais longe.

Poderá enviar o seu testemunho para:

Instituto Secular das Cooperadoras da Família
Jornal da Família

Rua Sociedade Farmacêutica, nº 39
1150-338 – Lisboa
Mail: 
jornaldafamilia@iscf.pt

IM

Artigo da edição de julho do Jornal da Família

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