‘Semear o Amor’é cada vez mais urgente, para que a paz, a solidariedade, a inclusão, o respeito, a tolerância e o sentido do bem comum, falem mais alto que a guerra, a violência, a indiferença, a perseguição, a intolerância e o egoísmo; um desafio e um compromisso transversal a todas as gerações, potenciador de mudança de comportamentos e atitudes e que requer, gestos simples e corajosos.
‘Semear o Amor’, um apelo lançado pelo Papa, a 21 do passado mês, no Dia Internacional para a Eliminação Racial, exortando, cada pessoa, a combater toda a discriminação racial. Focado na mesma problemática, António Guterres, Secretário da ONU, no mesmo dia, afirmou: “o racismo, é um mal global e profundamente enraizado”, que “transcende gerações e contamina sociedades, perpetuando desigualdades, opressão e marginalização”. Neste contexto, pediu aos jovens para combaterem qualquer espécie de racismo e aos educadores para ensinarem aos jovens que todos os seres humanos nascem iguais, em diretos e deveres.
‘Semear o Amor’, ganha expressão no «Movimento Ação Ética», recentemente criado, para defender que as “grandes questões” da humanidade não se resolvem apenas com aspetos técnicos, antes com a ética, e para “lutar contra a indiferença cívica”.
‘Semear o Amor’, é viver com inteireza, coerência e fidelidade a própria vocação, qual caminho de realização pessoal e com sentido de responsabilidade o desempenho da profissão, contribuindo para um novo paradigma familiar e sociocultural.
‘Semear o Amor’– é comprometer-se na vivência e realização dos objetivos do Ano “Família Amoris Laetitia”, cuidando o amor em Família, na consciência de que “Deus confiou à Família o projeto de tornar «doméstico» o mundo” (AL, nº 183).
‘Semear o Amor’– um desafio ao alcance de todos, crentes e não crentes; uma força e um dinamismo que torna, cada pessoa, participante e continuadora no e do dinamismo da Ressurreição.
Vieira Maria
Editorial da edição de abril do Jornal da Família