Em “tempo de incertezas” bispos portugueses confiam mães a Maria

Para assinar o Dia da Mãe (2 de maio) a Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) enviou uma mensagem a todas as mães evocando o luto e as dificuldades de muitas mães em tempo de pandemia.

A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) enviou uma mensagem a todas as mães evocando o luto e as dificuldades de muitas mães em tempo de pandemia.  

Os bispos portugueses recordaram “as mães que deram à luz durante a pandemia, mães que perderam o emprego ou rendimentos, mães que perderam filhos e estão de luto, mães que lutaram e lutam pela saúde da sua família, mães cuidadoras de idosos e de pessoas com deficiência”. 

“Neste tempo de incerteza, confiamos as mães a Maria, que é a mãe de todas as mães”, escrevem os bispos portugueses.

A mensagem intitulada “A arte de ser mãe” apela às mães para darem aos filhos  “um mundo cheio de valores, de esperança e de sonhos”. 

Os bispos destacam as virtudes das mães que colocam o “ser” acima do “ter”, que esquecem o “cansaço”,  que são “capazes de se doar, de perdoar, de compreender, de aceitar e não julgar”.

“Uma mãe perdoa sempre. Ainda que de coração sacrificado, prefere pensar que a culpa é sua e não de quem, por vezes, assim a crucifica”, escrevem os bispos.

“A mãe ensina os filhos a serem mais fortes que os medos, não tanto através de discursos inspirados, mas pela grandeza e humildade do seu exemplo. É capaz de lhes oferecer o mar com um só sorriso e a vida inteira com uma só lágrima, que não será mais que uma gota do imenso mar do seu amor”, pode ler-se.

O texto apresenta a figura de Maria, Mãe de Jesus, que acompanhou o seu Filho com “uma confiança inquebrantável”.

“Que as mães não esqueçam que os seus filhos também são filhos de Maria. Com elas, Maria partilha a sua responsabilidade materna, carrega os sofrimentos e as dificuldades dos seus filhos. Com as mães – e ainda mais do que elas – ela deseja a sua felicidade”, defendem os bispos.

Por fim, a mensagem convida a “manifestarmos todo o amor e gratidão para com as nossas mães”. 

IM

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