Ajudar a preparar e a viver o II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos

A atenção para com os avós e os idosos “não pode ser algo extraordinário” mas sim “um trabalho pastoral de longo período”, afirma o cardeal Farrell.

O Dicastério para os Leigos a Família e a Vida deseja que o próximo Dia Mundial dos Avós e dos Idosos seja preparado e vivido em todas as dioceses, paróquias e comunidades. Para tal lançou um kit pastoral com as indicações para a celebração.

O kit, que segundo uma nota de imprensa, será enviado, nos próximos dias,  a todas as conferências episcopais, “pretende ajudar a pôr em prática o convite do Santo Padre, ou seja, celebrar o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos em todas as paróquias, dioceses e comunidades eclesiais, mas deseja também oferecer ferramentas pastorais para lançar as bases de uma atenção aos idosos com um olhar no futuro”.

Para o prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida a atenção para com os avós e idosos “não pode ser algo extraordinário, dado que a presença deles não é excepcional, mas um fato consolidado na nossa sociedade”.  O cardeal Kevin Farrell recorda que “o Santo Padre convida-nos a tomar consciência da relevância deles na vida dos nossos países e sociedades, e a fazê-lo de modo não episódico, mas estrutural”.

Do conjunto de subsídios faz parte a “mensagem que o Santo Padre publicou para a ocasião” do II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, a “oração oficial” e “as catequeses de quarta-feira que o Papa tem dedicado à velhice”. Segundo a nota de imprensa “estes textos vêm acompanhados de algumas sugestões pastorais e litúrgicas”

“Não se trata, pois, de remediar uma emergência, mas de lançar as bases de um trabalho pastoral de longo período, que nos envolverá pelas próximas décadas”, adianta o cardeal Farrell.

Além disso, foi anunciado que a Penitenciaria Apostólica concedeu, mais uma vez, a Indulgência plenária a todos os idosos que participarem das celebrações liturgias por ocasião do Dia Mundial, e a todos os que, nos dias anteriores ou posteriores, forem visitar um idoso sozinho. A visita, segundo o Papa, “é uma obra de misericórdia do nosso tempo!”

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