Queridos Pais, como nós,
as férias chegaram, já chegaram!
Eu e o meu marido criámos uma lista
de propósitos para as nossas férias.
Hoje vamos partilhar e discutir com os nossos filhos.
Não são regras. Não é um código.
É um exercício de intenção.
Do que queremos e, acima de tudo, do que não queremos.
Se ajudar,
partilhamos convosco:
- Cada um pode pedir um desejo (atividade, passeio, …) para as férias;
- Se o aborrecimento espreitar, vamos descobrir a calma;
- Usar (e abusar) das palavras boas: dizer e ouvir;
- Desligar das redes sociais e ligar às redes sociais da vida. Cada filho pode convidar um amigo. Vamos reunir a família.
- Vamos descobrir os sons da natureza;
- Lembrar e honrar os nossos “rituais” de sempre, por exemplo o passeio de bicicleta depois do pequeno-almoço;
- Nas brincadeiras e nos jogos tentar, sempre. Tentar até conseguirmos;
- Quando a pressa aparecer, vamos descobrir a tranquilidade;
- Ler. Um livro, companheiro de cada um;
- Não é permitido usar o telemóvel, por exemplo, na praia; é permitido usufruir do mar, da areia e de tantas brincadeiras e jogos;
- No fim do dia agradecemos e/ou fazemos as “pazes”.
Palavras a guardar:
Brincar. Explorar. Conversar. Escutar. Relacionar. Viver!
Voltamos a dizer: não, não são regras.
Não é um código. Não é um campo militar.
As férias são um tempo e um lugar de relação e de família.
Precisamos de colocar os “pontos nos i”,
caso contrário, os ingredientes do ano letivo repetem-se.
Não queremos. Não escolhemos.
MA
Artigo da edição de julho de 2023 do Jornal da Família