“Sou Cooperadora da Família” com Elisabete Puga

A família e a comunidade eclesial, onde nasceu e cresceu, foram o “lar” que alimentou uma fé que foi crescendo. Elisabete Puga está há 18 anos no ISCF e conta-nos como tudo começou.

Chamo-me Elisabete Puga, tenho 43 anos e sou natural de uma aldeia de Ponte de Lima, na Diocese de Viana do Castelo. Entrei no Instituto Secular das Cooperadoras da Família no dia 22 de agosto de 2004, portanto, há 18 anos que faço parte desta grande Família.

Foi no seio da minha Família de sangue e da comunidade paroquial onde nasci e cresci que Deus me foi revelando a vocação a que me chamava. Com os meus pais, pessoas simples mas de fé profunda, aprendi a rezar, fui à Catequese e recebi os Sacramentos da Iniciação Cristã, desenvolvi um gosto especial pelas “coisas de Deus”. Também a Paróquia e os diversos serviços que, desde muito jovem, aí realizei (catequista, leitora, grupo coral…), foi um lugar privilegiado da revelação de Deus e do seu projeto para a minha vida.

Desde cedo, senti que era chamada a alguma missão especial, “diferente” do caminho “normal” que via todas as minhas colegas seguirem – o casamento. A passagem de uns missionários pela minha Paróquia e o seu testemunho, despertaram em mim o desejo de me consagrar a Deus. Mas o como?, onde?… não foi claro desde logo. Religiosa? Missionária? Não sabia…  Até que, depois de muita procura e inquietação, e na busca por um emprego que me levou à Casa de Santa Zita na cidade do Porto, descobri uma realidade que me encheu o coração e que era a resposta ao que eu, sem saber, procurava: os Institutos Seculares e, concretamente, o Instituto Secular das Cooperadoras da Família. Ser Consagrada no meio do mundo, sendo aí luz, sal e fermento, na doação da Vida a Deus e ao serviço das Famílias, foi a resposta de Deus às minhas dúvidas e que veio sossegar o meu coração.

Atualmente, resido em Lisboa e faço parte do Conselho Geral do ISCF, vivendo a minha vocação de Cooperadora da Família no cuidado a cada Cooperadora e na dinamização pastoral do Instituto, particularmente da Pastoral Juvenil e Vocacional, onde os Jovens Focos de Esperança têm um lugar especial.

Neste contacto mais direto com os Jovens, tenho feito a experiência tão real da sua generosidade, do seu sentido de justiça e da procura de grandes ideais. Assim, a minha palavra final é precisamente para eles: queridos Jovens, Deus conta convosco para tornar o mundo em que habitamos num lugar cada vez mais Belo para todos! Não tenhais medo de sonhar grandes coisas e de ser, na vida de todos os dias, reflexo da Alegria e da Ternura de Cristo Vivo!  

Elisabete Puga

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