25 anos de missão em Cabinda

O bispo da diocese de Cabinda agradece missão das Cooperadoras da Família ao longo de 25 anos nesta diocese angolana e chama “grande obra” ao Complexo Escolar Brazita, no Bairro do Mbuco, que acolhe mais de 900 alunos.

O Instituto Secular das Cooperadoras da Família (ISCF) assinala este ano 25 anos de presença em Cabinda. Na celebração que assinalou a data, no passado dia 9 de fevereiro, D. Belmiro Cuica Chissengueti, bispo desta diocese angolana, agradeceu a presença e o trabalho de todas as Cooperadoras da Família que por ali passaram ao longo destes 25 anos.

“Ao longo destes anos, temos desfrutado deste carisma das Cooperadoras da Família que têm como missão principal a imitação da Família de Nazaré, transmitir os valores da família na vida dos cristãos e não só”, referiu D. Belmiro Chissengueti na homilia da eucaristia de Ação de Graças que assinalou também os 25 anos de Direito Pontifício do ISCF e os 100 anos de Ordenação Sacerdotal do Pe. Joaquim Alves Brás.

Para o bispo angolano à frente da diocese de Cabinda a transmissão dos valores cristãos ”é uma urgência permanente de toda a Igreja e também uma parte constitutiva fundamental de qualquer sociedade”. Para D. Belmiro “sem famílias estáveis também não se constroem nações estáveis”.

A presença das Cooperadoras da Família em Angola remonta ao ano 2000 e teve como principal objetivo levar o carisma do Pe. Alves Brás ao continente Africano. Ao longo dos anos, o processo de implantação passou por diversas fases. Primeiro muito vocacionado para a formação e dignificação da mulher, na continuação de uma das grandes preocupações do Pe. Brás, e, desde 2013, apostado na formação dos mais novos através do Complexo Escolar Brazita que, atualmente, acolhe mais de 900 alunos do ensino primário e 1º ciclo do secundário, ou seja, da iniciação à 9.ª classe. Um trabalho desenvolvido em colaboração com a Igreja e o Estado angolano.

     
Para D. Belmiro, a Escola Brazita, situada no Bairro Mbuco, “é uma grande obra das Cooperadoras da família” na diocese de Cabinda, uma obra que tem gerado muitos frutos. D. Belmiro refere-se aos inúmeros alunos que conseguiram ter as “luzes da razão e do conhecimento” graças a esta instituição de ensino.

Para além da coordenação da Escola Brazita, as três Cooperadoras da Família ali residentes mantêm uma intensa colaboração na pastoral familiar e na formação de catequistas. “Fazemos votos que esta missão continue a ser dádiva e possa ser a expressão contínua da presença amável do Espírito Santo no nosso seio”, referiu D. Belmiro Chissengueti.

   

Celebração do Ano Jubilar em Cabinda e as Cooperadoras Páscoa Fonseca, Conceição Vieira, Cristina Reis e Carla Mão de Ferro

No dia anterior, a 8 de fevereiro, a tripla celebração foi assinalada com um programa cultural e formativo. Refletiu-se sobre a atualidade do pensamento do Pe. Alves Brás e o papel dos pais na educação dos filhos. Houve ainda tempo para teatro, música e dança que expressaram a alegria e cultura deste povo.

Uma celebração que contou com a presença de Conceição Vieira, Coordenadora Geral do ISCF, que aproveitou esta celebração jubilar para visitar a missão em Cabinda. Com Conceição Vieira viajou também a Cooperadora Cristina Reis que se passou a juntar à Cooperadora Páscoa Fonseca e à Cooperadora Filomena Morais, substituindo a Cooperadora Carla Mão de Ferro que regressará brevemente a Portugal depois de cinco anos em Cabinda.

IM
Artigo da edição de março de 2025 do Jornal da Família

Fotos: D.R.

 

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